Nov 14, 2019 23:31
4 yrs ago
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Portuguese term

negras de ganho

Portuguese to English Other History
Vídeo sobre história e cozinha baiana


As baianas de Acarajé, elas eram as ***negras de ganho.***
Eram escravas que foram alforriadas e que não tinham onde morar.
Não tinham casa e permaneceram na casa dos seus senhores e viraram ***negras de ganho***.
Depois que elas faziam todos os afazeres da casa, ao final da tarde, elas saíam para vender para poder pagar a casa que elas viviam.

Proposed translations

+1
2 hrs
Selected

black peddlers

I found several historical references. Freed blacks who weren't slaves often became peddlers and faced more discrimination that white peddlers.

https://books.google.com › books
Barry Shank, ‎Wood - 2004 - ‎Social Science
Furthermore, **when black peddlers were depicted in southern newspapers, they "often were reduced to standard racial stereotypes**. The caricature of the foolish, ...

Domingos Álvares, African Healing, and the Intellectual ...
https://books.google.com › books
James H. Sweet - 2011 - ‎Biography & Autobiography
... taxes normally paid to the Crown on such products.5 The king tried to put a stop to the practice, but **black peddlers continued selling their wares in the streets.**

https://pdfs.semanticscholar.org › ...
Some free black peddlers resembled the semi-autonomy of hired ... **Black peddlers faced more harsh discrimination that their white counterparts**

Black Latinos' history (**black peddlers in Peru**) - YouTube
https://www.youtube.com › watch
Video for "black peddlers"▶ 2:08
Dec 30, 2011 - Uploaded by Palomino Productions/Eve A. Ma
In this short interview, Afro-Peruvian performer and folklorist Lalo Izquierdo (currently Director of the Institute of ...
Peer comment(s):

agree Nick Taylor
6 hrs
Thank you, Nick!
Something went wrong...
4 KudoZ points awarded for this answer. Comment: "É cada tradução que aparece... kkk Vida de tradutor não é bolinho não!"
9 hrs

negro vagrants

negro vagrants
Something went wrong...
-1
1 day 5 hrs

Black Female Entrepreneurs

negras de ganho => Black Female Entrepreneurs

They're Doing It: Awe-Inspiring Black Female Entrepreneurs
https://www.entrepreneur.com › slideshow
Feb 15, 2018 - Black female business owners are a booming economic force
Peer comment(s):

disagree João Veloso Matos : .
3 days 17 hrs
A peer comment must be based on linguistic evaluations of the answer. These linguistic considerations must be provided in the case of a disagree or neutral comment.
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Reference comments

17 hrs
Reference:

Books books books

Durante o século XVII, teremos um crescente número de negras de ganho. Eram mulheres negras forras ou mulatas, que invadiram as cidades coloniais com o comércio ambulante de quitutes e tecidos baratos e quinquilharias de todo tipo. Muitas das escravas de ganho saíam de sobrados, arrecadando ganhos extras para suas sinhás. Algumas mulheres empobrecidas necessitavam de suas escravas para sobreviver, os artigos comercializados eram, muitas vezes, feitos em trabalho conjunto, escravas e senhoras, como assevera Maria Lucia Mott.41 Outras mulheres, oriundas de famílias abastadas, reclusas no real Mosteiro do Desterro de Salvador, também lidaram com escravas de ganho, chegando a construir uma pequena fortuna.42 O crescimento desse comércio ambulante43 chegou a fazer frente a um pequeno comércio com ponto fixo, também de mulheres pobres, que são descritas por Luis Mott como viúvas honestas com filhas donzelas, ganhando a vida com suas manufaturas.44
de Almeida, S. C. C. (2005). O sexo devoto: normatizatação e resistência feminina no império português XVI-XVIII. Editora Universitária UFPE.

Escravo de ganho.
Escravo que trabalhava fora da casa do seu proprietário, como jornaleiro. Vendia nos mercados ou nas ruas da cidade água, frangos, comidas e doces, louças, perfumes, tecidos e bagatelas, ou, eventualmente, agenciava prostitutas. Esses escravos, com algumas exceções, andavam pelas ruas sem o controle direto dos seus senhores. Eram acompanhados pelos seus donos os vendedores de pratarias, de sedas e de pão. No último caso, porque os negros não deviam tocar no pão. Outra profissão ambulante para um negro escravo de ganho era a de barbeiro. Eram também carregadores de cadeirinhas, de barracas, de sacas de café etc. Enquanto esperavam quem alugasse os seus serviços, trançavam chapéus e esteiras, vassouras de piaçava, enfiavam rosários de coquinhos, faziam correntes de arame para prender papagaios, pulseiras de couro etc., e assim conseguiam algum dinheiro que juntavam para comprar sua alforria. O escravo de ganho entregava ao seu proprietário uma quantia fixa, freqüentemente uma vez por semana, e em geral tinha de prover seu próprio sustento. Era possível também o arranjo pelo qual o pagamento era entregue integralmente ao senhor, que então ficava obrigado a sustentar o escravo. Segundo Manuela Carneiro da Cunha (1988), parece que os negros de ganho foram aqueles que tiveram maiores oportunidades de comprar sua liberdade. Além da possibilidade de fazer trabalhos extras, de esconder os seus ganhos reais, podiam construir relações de solidariedade com membros do seu “canto” (V.). Bibliografia Cunha. Manuela Carneiro da. Negros, Estrangeiros. São Paulo, Brasiliense. 1988.
Moura, C., & Moura, S. S. (2004). Dicionário da escravidão negra no Brasil. Edusp.

Estratificação social da classe escrava.
O escravismo brasileiro, como parte significativa da escravidão moderna, era uma sociedade de classes fechadas, em cuja fronteira se detinha a mobilidade social. Essa mobilidade somente ultrapassava essa fronteira por meio da alforria ou da rebeldia, quando o escravo fugia e criava comunidades próprias (V. Quilombo). Por outro lado, o escravismo moderno, especialmente no Brasil, foi muito mais fechado, no nível de estratificação social, do que o escravismo clássico da Grécia e de Roma. A sociedade escravista tinha, na própria produção da mercadoria, elementos alienadores que criavam a incapacidade do produtor oprimido de elaborar o projeto de uma ordenação social superior, que ficava assim relegada ao pensamento utópico. Isso impedia, na prática política, a possibilidade de uma transformação social global. Ademais, dentro dessa estrutura, a própria classe escrava tinha um sistema de estratificação que diversificava os seus membros em níveis de status de acordo com as exigências da divisão do trabalho. São as seguintes as p rincipais categorias de escravos: a) Escravos do eito e de atividades extrativas: 1) na agropecuária; 2) em atividades extrativas (congonha, borracha, algodão, fumo etc.); 3) na agroindústria dos engenhos de açúcar e suas atividades auxiliares; 4) nos trabalhos das fazendas de café e de algodão diretamente ligados à produção agrícola; 5) escravos na pecuária, b) Escravos na mineração: 1) o escravo doméstico; 2) o escravo do eito e atividades afins; 3) o escravo doméstico urbano, que pode ser classificado em: escravo ourives, escravo ferreiro, escravo mestre- de-oficina, escravo tavemeiro, escravo calafate, escravo carpinteiro, escravo barbeiro e escravo carregador em geral. Já os escravos do eito e atividades afins podiam trabalhar nas minas de ouro ou nas de diamante; c) Escravos domésticos nas cidades ou nas casas-grandes: escravos carregadores de liteiras e outros objetos; escravos caçadores; mucamas; escravas amas-de-leite; escravas cozinheiras; escravos cocheiros etc.; d) Escravos de ganho nas cidades: escravos barbeiros; escravos “médicos”; escravos vendedores ambulantes; escravos carregadores de pianos, pipas e outros objetos; escravos músicos; escravas prostitutas de ganho e escravos mendigos de ganho; e) Outros tipos de escravos: escravos do Estado, escravos de conventos e igrejas, escravos soldados, escravos dos cantos e escravos reprodutores. Esses diversos estratos de cativos, consideravelmente diversificados na divisão do trabalho, se articulavam e integravam internamente, mas apenas naquele espaço social que lhe permitia a estrutura escravista. No esquema acima, pode-se ver que o escravismo no Brasil não se restringiu àqueles escravos que circulavam em torno do senhor e da casa-grande.
Moura, C., & Moura, S. S. (2004). Dicionário da escravidão negra no Brasil. Edusp.
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